O coeficiente empréstimo-valor (LTV) é uma avaliação do risco de empréstimo que as instituições financeiras e outros credores examinam antes de aprovar uma hipoteca. Normalmente, as avaliações de empréstimos com altos índices de LTV são consideradas empréstimos de alto risco. Portanto, se a hipoteca for aprovada, o empréstimo terá uma taxa de juros mais elevada.
• Loan-to-value (LTV) é um índice frequentemente usado em empréstimos hipotecários para determinar o valor necessário para dar entrada e se um credor concederá crédito a um tomador.
• A maioria dos credores oferece aos requerentes de hipotecas e home-equity a menor taxa de juros possível quando a relação entre o valor do empréstimo é igual ou inferior a 80%. 1
O índice LTV é apenas um fator para determinar a elegibilidade para garantir uma hipoteca, um empréstimo para compra de um imóvel ou uma linha de crédito . No entanto, pode desempenhar um papel substancial na taxa de juros que o mutuário pode garantir.
Em geral, quanto menor o índice LTV, maior a chance de o empréstimo ser aprovado e menor a taxa de juros.
Variações nas regras de relação entre empréstimo e valor
Diferentes tipos de empréstimos podem ter regras diferentes quando se trata de requisitos de coeficiente de LTV.
“…é um rácio financeiro (Taxa)”
É o retorno de um investimento, geralmente indicado por um percentual que relaciona o Lucro Liquido com o investimento total do negócio.
A rentabilidade demonstra se a aposta no negócio valeu a pena, já que esse índice pode ser comparado com indicadores de rentabilidade de outros investimentos
Conhecer a rentabilidade de um negócio mostra não apenas a capacidade que ele tem de se pagar como também se não teria sido mais vantajoso ter deixado o dinheiro aplicado, em vez de investi-lo no negócio.
Para saber a rentabilidade de uma empresa, é preciso dividir o seu lucro líquido pelo investimento total e, depois, multiplicar o resultado por 100. A fórmula é a seguinte:
A lucratividade ou margem de lucro, é um indicador que mostra o ganho obtido pela empresa sobre as vendas realizadas em um período.
O índice de lucratividade é um valor expresso em percentual e indica qual a eficiência operacional da empresa, ou seja, se suas operações cobrem os custos e as despesas.
Assim como no cálculo da rentabilidade, o indicador de lucratividade também está relacionado com o lucro líquido. No entanto, para chegar à lucratividade, é preciso dividir esse lucro líquido não pelo investimento, mas pela receita bruta da empresa e, depois, multiplicar por 100, como mostra a fórmula:
Para avaliar o negócio, de forma a determinar se está ou não caminhando bem, é preciso avaliar ambos os indicadores conjuntamente.
RETORNO DO INVESTIMENTO OU PAYBACK
Possui relação direta com a rentabilidade. É o tempo que o investidor precisa esperar para ter de volta o dinheiro que investiu e começar a acumular o lucro.
A fórmula do prazo de retorno é uma inversão da fórmula da rentabilidade, onde:
Em relação ao Giro do ativo, Mostra quanto a empresa vendeu para cada real investido.
ROA – Return on Assets ou Retorno sobre Ativos, é um índice de rentabilidade utilizado para analisar o retorno gerado pelos ativos totais de uma empresa.
Este índice é calculado pela razão entre o lucro obtido e os ativos que estavam disponíveis à empresa no período analisado, utilizando uma média deste período.
O seu valor pode ser lido como uma porcentagem ou como a quantidade em dinheiro de lucro alcançados para cada unidade em dinheiro ou em ativos controlados pelo negócio.
Quanto mais elevado o ROA, mais lucros foram gerados pela empresa com os ativos que teve à disposição, O calculo para o ROA:
O ROA também pode ser calculado:
Lembremos que toda a operação é financiada por passivos e pelo capital próprio, que somados resultam nos ativos totais. Logo, o valor encontrado nos dá uma ideia de como a empresa pode alcançar lucros com todo o seu capital disponível, já considerando essas entradas sob a forma de ativos.
Depois de calculado, o ROA pode ser comparado com outros períodos para que se possa entender a evolução da empresa.
ROE – Return on Equity ou Retorno do Patrimônio Líquido, é um indice de desempenho financeiro calculado pela divisão entre o lucro líquido e o patrimônio líquido.
Para o cálculo do ROE é mais utilizado o Patrimônio Líquido Médio dentro de um período, enquanto houve mudanças nos ativos e nos passivos para a realização das atividades. Para isso, é possível somar os valores em patrimônio líquido do começo e do fim do ano, e dividir o resultado por dois.
• Este valor expressa a Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido, uma porcentagem que indica a quantidade em lucros que o Patrimônio Líquido proporcionou no período em atividade.
• A porcentagem do ROE de uma empresa é um valor que pode ser comparado com outras empresas. Neste caso, pode ser útil para quem esteja interessado em investir em ações de uma sociedade cotada em bolsa.
Ao comparar o lucro de duas companhias, podemos não perceber muito bem qual delas produz mais lucros com o capital que está investido. Para fazer essa comparação, é possível calcular a taxa do ROE.
Para calcularmos, consideramos os capitais próprios e o alheio da empresa.
O ROIC de uma empresa pode ser comparado com o seu custo médio ponderado do capital (WACC) em uma análise de custo-benefício:
O ROIC é considerado um indicador que apresenta uma boa capacidade analítica para os interessados em analisar uma empresa.
Na análise de rentabilidade de uma empresa, este indicador é considerado como tendo mais capacidade analítica por considerar a parte operacional da companhia.
Porém, o ROIC tem as suas limitações quanto a análises de risco e deve ser acompanhado de outros indicadores e para diferentes períodos.
WACC – Weighted Avarage Cost of Capital ou “Custo Médio Ponderado Do Capital“, é um índice que reúne em uma só média ponderada todos os custos que uma empresa ou negócio recorreu para financiar o seu capital. Incluindo o capital próprio (como as ações emitidas), ou o capital de terceiros (relacionado com endividamento).
O WACC de uma empresa é obtido através de um cálculo que associa duas proporções para as categorias do capital obtido (próprio e alheio).
O Capital Asset Pricing Model (CAPM), ou Modelo de Precificação de Ativos Financeiros, é um método que analisa a relação entre o risco e o retorno esperado de um investimento, procurando calcular um equilíbrio entre o risco e a rentabilidade, atribuindo uma precificação aos ativos com risco de uma carteira de investimentos.
Para a taxa livre de risco é considerada uma taxa de rendimento de um investimento sem risco, sendo um valor que representa o mínimo a considerar para o retorno esperado.
É possível, neste caso, utilizar a rentabilidade do Índice Bovespa no período selecionado.
O Beta é um índice que relaciona a direção que um investimento toma conforme variações no mercado., onde utilizamos a variação conjunta da rentabilidade do investimento com o mercado. Para isso utilizamos a covariância entre estes dois rendimentos, dividindo pela variância do mercado.
O Beta utilizado no CAPM é positivo já que procura analisar investimentos que acompanham os riscos do mercado.
A Taxa Mínima De Atratividade (TMA) é um valor percentual que indica que o mínimo exigível para que um investimento seja feito, e que o dinheiro seja aplicado.
No conceito por trás da CAPM, é possível perceber que quanto maior o risco, maior o retorno exigido para o investimento.
No caso do WACC, um prêmio de risco ainda deve ser considerado.
Internal Rate of Return (IRR) ou Taxa Interna de Retorno (TIR, é uma taxa usada como referência para quando um investimento pode ter retorno igual a zero.
A TIR é utilizada como uma taxa de desconto, pois atualizamos os valores para o momento inicial do investimento, diferente das taxas de juros em que o valor final está capitalizado, ou seja, acumulado.
Ao se atualizar o valor de um investimento obtemos o chamado Valor Presente Líquido (VPL), que no caso do cálculo da TIR queremos descobrir qual a taxa de desconto para um VPL ser igual a zero.
A TIR pode ser usada em comparação com uma taxa de juros esperada de um investimento, também conhecida como Taxa Mínima de Atratividade, e que deve demonstrar a viabilidade de um projeto.
Podemos interpretar como que quanto maior a Taxa Mínima de Atratividade para realizar um investimento, menor é o seu retorno ou rentabilidade.
A interpretação pode ser seguida a partir desta tabela:
TIR maior que Taxa Mínima de Atratividade | Valor Presente Líquido é positivo | Investimento é viável |
TIR menor que a Taxa Mínima de Atratividade | Valor Presente Líquido é negativo | Investimento não é viável |
FC = fluxos de caixa
i = período de cada investimento
N = período final do investimento
Com esta fórmula obtemos qual seria o valor atualizado para cada recebimento, entre todos os períodos, e após um investimento inicial que toma valor negativo, já que foi uma saída de dinheiro.
O Valor Presente Líquido (VPL) é calculado para sabermos qual o valor atual de um investimento, bem como a sua rentabilidade.
O cálculo do VPL é feito atualizando todo o fluxo de caixa de um investimento para o valor de hoje, utilizando uma taxa de desconto no cálculo conhecida como Taxa Mínima de Atratividade (TMA).
FC = Fluxo de caixa
TMA = Taxa mínima de atratividade
j = período de cada fluxo de caixa
Nesta fórmula temos um somatório que atualiza cada um dos valores do fluxo de caixa que geram entrada de dinheiro ao investidor, subtraído do investimento inicial.
A interpretação para o VPL é de que se for positivo o investimento é rentável e se for negativo não é rentável, e não compensa ao investidor.
Os valores da VPL podem variar, ainda, conforme a taxa considerada, pois quanto maior for a Taxa Mínima de Atratividade menor será o VPL, como no gráfico abaixo:
É possível investigar qual será a taxa utilizada para que faz o VPL seja igual a zero, fazendo com que o investimento não tenha lucro nem prejuízo, conhecida como TIR.
A TIR e a Taxa Mínima de Atratividade:
EBITDA – Earnings before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization ou LAJIDA – Lucros antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização, é o cálculo que permite conhecer quanto a empresa está gerando de caixa com base em suas atividades operacionais, não considerando os impactos financeiros e dos impostos.
Esse indicador financeiro, é bastante utilizado por empresas de capital aberto e por analistas, uma vez que permite verificar o real desempenho da companhia em dado período sem a influência de fatores difíceis de serem mensurados.
A análise possibilita saber se a empresa está sendo produtiva e eficiente, o que indica ter potencial para pagar suas contas e gerar caixa no futuro.
Um resultado negativo significa que a operação da empresa não está sendo rentável. Isso não quer dizer, porém, que ela necessariamente está tendo prejuízos no seu resultado final, já que pode estar tendo ganhos, por exemplo, com o retorno de investimentos.
LOL = Lucro Operacional Líquido
RL = Receita líquida
CM = Custo Das Mercadorias
DO = Despesas Operacionais
DFL = Despesas Financeiras Líquidas
Earnings Before Interest and Taxes (EBIT) ou “Lucro Antes de Juros e Impostos”, também conhecido como LAJIR, é um indicador da análise fundamental do lucro operacional de uma empresa.
A partir dos valores do EBIT é possível saber qual o verdadeiro lucro da empresa em seus resultados operacionais, incluindo as depreciações e amortizações
EBIT = Lucro Antes de Juros e Impostos
RL = Resultados Líquidos (Lucro Líquido)
RF = Resultado Financeiro (Encargos Financeiros)
ISL = Impostos sobre lucros (Impostos)
SE negativo, representa que a empresa gerou perda, resultante do lucro gerado pelos ativos, o que significa que as perdas sobressaíram sobre os ganhos.
A Margem Ebit mede a performance operacional da empresa, sendo o percentual obtido pelo resultado da divisão do Ebit e a Receita Liquida da empresa.
A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é um demonstrativo contábil que tem por finalidade evidenciar a riqueza que foi gerada pela companhia em um período de tempo e a forma como ela foi distribuída entre diversos setores envolvidos no processo.
A base da DVA é formado pelo conceito do que é “riqueza”, corresponde à diferença de valores entre aquilo que empresa produziu e os bens e serviços que ela utilizou nesse processo, que foram produzidos por terceiros.
Uma empresa, para exercer sua atividade, compra matéria-prima, contrata trabalhadores e pega financiamentos bancários, por exemplo. Tudo isso pode ser medido em valores monetários. Ao colocar no mercado seu produto ou serviço, seu valor será maior do que a soma dos fatores adquiridos para sua produção. A esse valor “adicionado” durante o processo denominamos de riqueza gerada.
A diferença entre os valores do primeiro e do segundo grupo representa o valor adicionado bruto:
Depois de detalhar como a empresa gerou riqueza, a segunda metade da DVA tem como objetivo mostrar como ocorreu sua distribuição.
A distribuição da riqueza inclui ainda a remuneração da riqueza de terceiros e, por fim, a remuneração dos capitais próprios da companhia, que é onde são informados os lucros retidos pela empresa e os lucros distribuídos entre seus sócios, dentre outras informações.
O resultado apurado na primeira metade do relatório, ou seja, o valor adicionado total distribuído, precisa ser obrigatoriamente igual ao resultado da segunda metade da DVA, que corresponde à distribuição do valor adicionado. Se isso não ocorrer, há erro na contabilidade.